O filósofo Günther Anders escreveu em 1956 uma reflexão premonitória sobre como sufocar antecipadamente qualquer revolta. Ele propôs criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. Para isso, é necessário limitar o acesso ao conhecimento, reduzir a qualidade da educação e ocupar as mentes com entretenimento fútil e lúdico. O objetivo é produzir tal integração que o único medo será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade.